A Importância Vital da Doação de Sangue e o Desenvolvimento da Hemoterapia no Brasil

O sangue é uma entidade vital que desempenha funções essenciais, como transporte de oxigênio e defesa contra infecções. Sem ele, a vida é inviável. A doação de sangue é um gesto de solidariedade que pode salvar vidas em situações diversas, desde procedimentos médicos rotineiros até emergências de grande escala.

A Importância da Doação de Sangue

Adultos possuem cerca de cinco litros de sangue, mas uma doação coleta apenas até 450ml – uma quantidade que o corpo pode repor rapidamente sem prejuízo à saúde do doador. Este ato generoso é crucial para pacientes em tratamentos intensivos, cirurgias complexas, emergências como desastres naturais e acidentes, além de ser fundamental no cuidado a mães e recém-nascidos.

O sangue seguro ainda é um privilégio de poucos. Países de alta renda representam 42% das coletas de sangue mundiais, embora possuam apenas 16% da população global. Em contrapartida, nações com menos recursos lutam para garantir doações e equipamentos adequados para a testagem do sangue.

No Brasil, o percentual de doadores regulares é de 1,8%, abaixo dos 2% recomendados pela Organização Pan-Americana de Saúde. O Ministério da Saúde enfatiza a necessidade de uma cultura de doação espontânea para manter os estoques sempre completos.

Quem pode doar?

Para ser um doador de sangue, basta procurar centros de coleta autorizados, como hemocentros. Homens podem doar até quatro vezes por ano, e mulheres até três.

História da Transfusão de Sangue

A primeira transfusão de sangue documentada no Brasil ocorreu em 1910. Com a Segunda Guerra Mundial, a prática tornou-se comum, estimulando a criação de bancos de sangue e campanhas de doação. Originalmente, o sistema brasileiro permitia a doação remunerada, o que mudou radicalmente com a epidemia de Aids nos anos 80, levando à proibição desta prática e ao estabelecimento da Política Nacional de Sangue.

A doação de sangue é um pilar da humanidade e saúde pública. A história da hemoterapia no Brasil mostra uma evolução de práticas até o reconhecimento da doação voluntária como a mais segura e altruísta. Ajudar a manter os bancos de sangue abastecidos é uma responsabilidade social que pode fazer a diferença entre a vida e a morte.

FONTE: Ministério da Saúde

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